sexta-feira, 5 de março de 2010

Pesquisadora da Ufma descobre no Jaborandí cura para mal da "Boca seca"

Encontrado na folha do Jaborandi, uma planta endêmica nativa do estado do Maranhão e Piauí, o princípio ativo policarpina é objeto de estudo de uma pesquisa realizada por um grupo formado por professores e estudantes do departamento do curso de Fisiologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), para o tratamento da doença xerostomia, mais conhecida por sensação de “boca seca”.

A doença atinge pessoas submetidas à radioterapia para tratamento de câncer na região do pescoço e cabeça, mulheres na menopausa que sofrem com o ressecamento das mucosas, pessoas que fazem uso de medicamentos controlados e idosos que naturalmente sofrem com o decréscimo de saliva.

Segundo a professora do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e pesquisadora do Jaborandi, Kátia Maria Martins Veloso, da planta é produzido em laboratório uma tintura que atua como um estimulante da saliva, com baixo custo.

“A saliva artificial custa aproximadamente R$ 50, já a tinta de pilocarpina tem custo de R$ 15, além do que o efeito do jaborandi é sistêmico, portanto mais duradouro”, observou a pesquisadora.

O projeto foi premiado no Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, (Ciosp), um evento reconhecido mundialmente. Para quem estiver interessado no tratamento deve procurar o herbário da UFMA, no Campus do Bacanga e marcar consulta, porque mesmo sendo um medicamento fitoterápico, deve ser prescrito com orientação médica.

“Inicialmente fizemos uma revisão bibliográfica sobre o assunto e continuaremos com a pesquis e estamos com o trabalho em aberto para médicos que tiverem interesse”, disse o estudante que participa das pesquisas,Bruno Lima.

o imparcial on line

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