"Não serei [candidato a vice] apenas por uma constatação e convicção muito pessoal que eu tenho que a forma melhor de ajudar, em primeiro lugar, é que nosso projeto de governo tenha continuidade em Minas Gerais. Ele não pode ser interrompido em benefício dos mineiros e tenho responsabilidade primeiro com os mineiros", afirmou o governador em entrevista divulgada por sua assessoria.
Aécio também voltou a negar a possibilidade de ser candidato à Presidência na hipótese de Serra desistir da disputa. "Olha, não se cogita essa hipótese [de ser candidato]. Acho que é um desserviço que prestaríamos se sequer especulássemos sobre essa hipótese", afirmou.
A possibilidade de uma chapa puro-sangue com Serra e Aécio voltou a ser cogitada pelos aliados do PSDB depois que pesquisas mostraram o crescimento da intenção de voto da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do PT à Presidência. Aécio, porém, disse que não se assusta "com pesquisas há vários meses da eleição".
Questionado sobre a pressão dos aliados, Aécio disse que "um homem público que não está pronto para resistir a pressões, não merece ter espaços relevantes". E ressaltou que estará ao lado do candidato do seu partido "com todo empenho e determinação" para que, a partir de Minas, possa dar a ele sustentação e, quem sabe a vitória.
"Eu não preciso de um cargo ou de participar na chapa para ser presente e leal ao candidato do meu partido e o tempo é que vai dizer isto", afirmou.
Folha On Line
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