quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Serra será, "sem dúvida", o candidato do PSDB ao Planalto, afirma presidente do partido

O governador de São Paulo, José Serra, será confirmado como o candidato do PSDB à Presidência da República no final de março, afirmou nesta quinta-feira (25) o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE).

Guerra disse Serra vai melhorar o ajuste fiscal ao cortar gastos correntes, manter o câmbio flutuante e tornar mais fortes as agências reguladoras, caso seja eleito.

"Sem dúvida será Serra [o candidato tucano]", afirmou o senador. "No final de março essa questão será resolvida", disse ele ao se referir ao prazo formal de desincompatibilização de Serra do cargo de governador de São Paulo.

Serra lidera a corrida presidencial com 36% das intenções de voto na sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra está à frente da candidata de Lula, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), que têm 25% das intenções de voto, de acordo com pesquisa do Ibope realizada neste mês.

Guerra afirmou ainda que um governo do PSDB deve aumentar a disciplina fiscal, em contraste com a administração Lula. "Teremos uma política de responsabilidade fiscal melhor que a do atual governo, o que significa não permitir aumento dos gastos como eles ocorrem agora, melhorando a eficiência da administração pública e os investimentos", afirmou Guerra.

"E isso deve contribuir para aumentar a capacidade de investimento do governo, baixar as taxas de juros e, por meio disso, prevenir um excesso de apreciação do real", complementou.

O Brasil tem uma das maiores taxas de juros do mundo, o que atraiu fluxo de capital estrangeiro, provocando a valorização do real. Lula administra o Brasil em um dos momentos mais brilhantes da economia do país, que tem uma de suas maiores expansões em décadas, apesar da performance ruim no ano passado.

Dilma, que foi apoiada por Lula no congresso do PT no último final de semana como a candidata do partido para a sucessão dele, prometeu dar continuidade à atual política econômica, mas também defende uma maior presença do Estado na economia.

Fonte: uol

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