domingo, 21 de fevereiro de 2010

PT lança pré-candidatura de Dilma Rousseff à sucessão presidencial

BRASÍLIA - Por aclamação, o PT oficializou neste sábado - em votação simbólica - a pré-candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão presidencial, no encerramento do 4º Congresso Nacional do partido. Ao discursar, a ministra disse que está preparada para "enfrentar o desafio com humildade, serenidade e confiança". " Jamais pensei que a vida me reservasse tamanho desafio, mas me sinto preparada para enfrentá-lo "

Para quem teve a vida sempre marcada pelo sonho e a esperança de mudar o Brasil, esse para mim é um dia extraordinário. (...) Jamais pensei que a vida me reservasse tamanho desafio, mas me sinto preparada para enfrentá-lo com humildade, serenidade e confiança - disse a ministra, que só terá a candidatura oficializada em junho, no período previsto pela legislação eleitoral.


MINISTRA QUER FAZER GOVERNO DE COALIZÃO


Dilma disse que espera fazer um governo de coalizão com apoio dos partidos aliados:
Com eles quero continuar nossa caminhada. Participo de um governo de coalizão. Quero formar um governo de coalizão - disse a ministra, ressaltando ainda que seu programa de governo será submetido a um debate com os aliados e com a sociedade. " Preferimos as vozes dessas oposições, ainda quando mentirosas, injustas e caluniosas, ao silêncio das ditaduras " Ela afirmou ainda que, se eleita, vai manter e aprofundar a política social do governo Lula, ampliando o Bolsa Família e implantando novos projetos para erradicar a miséria no país. Vamos manter e rofundar aquilo que é a marca do governo Lula, seu olhar social. Queremos um Brasil para todos - disse.


Sobre as críticas de que o governo do PT tem avançado no sentido de conter a liberdade de expressão e controlar os meios de comunicação, afirmou: Quem duvidar do vigor da democracia em nosso país que leia, escute ou veja o que dizem livremente as vozes oposicionistas. Mas isso não nos perturba. Preferimos as vozes dessas oposições, ainda quando mentirosas, injustas e caluniosas, ao silêncio das ditaduras.


FONTE: SITE O GLOBO

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