terça-feira, 25 de maio de 2010

Líder do governo na Câmara negou constrangimento com aliados.

Ao ser questionado por um grupo de jornalistas sobre um eventual constrangimento do partido em ter o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) como aliado da pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), negou nesta segunda-feira (24) que o peemedebista seja um fardo para a campanha petista: “Não acho que o apoio do Sarney seja fardo para Dilma.”
Vaccarezza explicou que os petistas têm interesse em todo o apoio que seja oferecido à campanha de Dilma.
“Quem fala de fardo quando recebe apoio, não está recebendo apoio. Tenho certeza que se os adversários tivessem com o apoio do Sarney, como estão com o apoio do Quércia, em São Paulo, ou do Roriz, no Distrito Federal, não vão falar que têm um fardo. Apoio é apoio. Então, nos interessa todo apoio a Dilma presidente”, afirmou Vaccarezza.
 
Datafolha

Vaccarezza também comentou o resultado da pesquisa Datafolha, que apontou empate em 37% entre Dilma e o pré-candidato do PSDB, José Serra, à Presidência da República. Para o líder do governo, a pesquisa foi muito ruim para Serra.

“Cada vez que ela (Dilma) é conhecida, a população identifica que a Dilma é a única que pode continuar e aprofundar as conquistas políticas, econômicas e sociais do governo Lula. O Serra é muito conhecido e aparece com rejeição maior do que a Dilma. Então, esse resultado é muito negativo para ele. Essa tática de se travestir de não oposição, não deu certo”, avaliou Vaccarezza.

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